domingo, 29 de maio de 2011

Diário de bordo... de muitos dias...

"Estou concentradíssima"... em mim, mas principalmente no Universo.
Ativamente a minha demanda sobre a questão que marcava o maior cerne da minha existência chegou ao fim... Foram precisos longos anos de revoltas, retóricas, mágoa mas, finalmente, a trégua chega num culminar de uma aprendizagem progressiva que precisa, agora, de se direcionar para novos rumos.
Durante muitos anos acusei a falta de memórias como uma ferida que não cicatrizava. Porém, finalmente é-me dado a conhecer que a falta de memórias Às vezes é uma benção, que onde não há raizes não há o que ceifar nem sofrer com as tempestades porque nada será perdido... No entanto, tive que arrancar as raizes das memórias que não tinha, tive que, literalmente, "enterrar" bem longe essas raizes e tive que me semear de novo...
Sou campo em socalcos, com vários patamares da existência e da essência, os quais após uma boa adubagem, acredito que darão frutos, apesar de saber que serão precisos vários dias, várias mondagens e algum efeito de estufa... Por ora, a estufa serve apenas para me proteger, para permitir que a aridez dê lugar a uma serenidade no terreno...
De tão concentradíssima nem consigo transcrever a imensão de palavras, pensamentos, ideais e sementes que encerro em mim. Por isso, sirva esta mensagem apenas para assinalar o momento em que me inebrio do sabor do Universo, que dele bebo não só as energias mas também e principalmente as lições e pedidos que ele me emite. Se os ouvimos todos? Ouvir todos ouvem, responder poucos ousam porque implica coragem e implica, principalmente, cair muitas vezes, reaprender muitas etapas e reestruturar muitos projetos na nossa vida. E torna-nos mais pequenos por isso? Ah................. a energia de quem aceita o desafio é muitas vezes reciclada nos pontos de luz mais pequenos, de onde nada se espera e que, por isso mesmo, tudo pode acontecer...
Não vou emitir nuvem de cinza mas vou iniciar a minha erupção de ideias, ideologias, ações, intenções, aquelas que vão fertilizar os campos que serão, muito em breve, aqueles aos quais vou atirar as sementes. Mas sobre elas nada a acrescentar...
Até já...