quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Simples,não?

As coisas simples da vida conseguem, quase sempre, que me sinta plenamente feliz. Porém, a simplicidade parece não ser fácil de conseguir e menos ainda de manter. Vivemos tempo demais presos à ideia de que para alcançarmos uma plenitude temos que ser mais e melhor mas no fundo para ser grande basta ser inteiro... Mais tempo ainda perdemos a acreditar que para sermos inteiros temos que ter alguém que nos complemente... É falaciosa esta forma de pensar que tanto oprime a identidade própria, a vinculação de valores, a enraização de projetos e a posta em prática dos nossos recursos físicos e humanos para sermos cada vez mais simples...
Gosto tanto das coisas simples que até se torna complicado... dançar à chuva, andar descalço, comer a parte do meio das torradas... Simples, não?
Porque tendemos a complicar os nossos mais pequenos desejos e dar-lhes uma dimensão incomensurável que às vezes nem cabe em nós? As coisas devem ter a dimensão que têm. Nada mais que isso...
Até já...