sexta-feira, 19 de março de 2010

Tears in Heaven...

Would you know my name
If I saw you in Heaven?
Will you be the same
If I saw you in Heaven?
I must be strong
And carry on
'Cause I know I don't belong
Here in Heaven

Would you hold my hand
If I saw you in Heaven?
Would you help me stand
If I saw you in Heaven?
I'll find my way
Through night and day
'Cause I know I just can't stay
Here in Heaven

Time can bring you down
Time can bend your knees
Time can break your heart
Have you begging please
Begging please

Beyond the door
There's peace
I'm sure
And I know there'll be no more
Tears in Heaven

Would you know my name
If I saw you in Heaven?
Will you be the same
If I saw you in Heaven?


Um dia de grandes ambiguidades no sentir... Por um lado a falta, a saudade, o sonho... Por outro, o reconhecido amor, orgulho e agradecimento... Dia do Pai... Parabéns a todos os pais, mais importante ainda, parabéns a todos os filhos que não se esqueceram de assinalar este dia, celebrando aqueles que lhes deram a vida.
A imagem mais difícil do dia? Uma mãe recém-viúva entregar o filho de 6 anos na escola onde todos os pais preenchiam um mural com a sua experiência do que é "Ser Pai...". Não me passa ao lado estas "pequenas" coisas, pelo contrário, vivo-as com uma dimensão que imediatamente me faz turvar o olhar pelas lágrimas. Há feridas que não cicatrizam por mais que o tempo passe, sendo que nada nem ninguém pode evitar que quando se põe lá o dedo elas sangrem sempre um pouco. Não é fácil... A fazer-me ser forte o suficiente para lidar com? A missão de me dedicar a presentes para os meus meninos poderem oferecer aos seus pais, a alegria de ter podido desejar Feliz dia a quem acredito deveras merecer e, o melhor de tudo, ter podido agradecer ao amigo, companheiro, orgulho, referência, herói que trilhou comigo a vida, desde os primeiros passos, passando por várias quedas e levantar após as mesmas e que caminha a meu lado sendo tudo o que eu poderia desejar num Pai.
Apesar desta ímpar felicidade está aqui aquele aperto no peito, um nó que não desata, num choro que não contenho, numa palavra que não desvanece: Saudade, aquela que apenas se torna contornável quando num convergir de forças acredito que "nada se perde, tudo se transforma" e que vives para sempre...

Would you know my name
If I saw you in Heaven?
Will you be the same
If I saw you in Heaven?

Até já...