segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amor/ódio

Existem duas palavras na vida que até hoje destinei a muito pouca gente e disse-as talvez ainda menos vezes... Amor e ódio... Amor porque senti-lo não é somente gostar de alguém, exige um comprometimento do nosso id no qual o entrosamento seja tão intrínseco que envolvam mais do que duas pessoas e duas vidas, duas almas... E falo do Amor no seu sentido generalista, pela familia, pelos amigos, pelos companheiros...No primeiro campo é fácil perceber que sem qualquer orgulho os amo até à última gota de sangue, excepto um, que odeio (lá está, esta palavra existe no léxico para ser usada e por muito que saiba que nada me dignifica dizer isto é a única verdade, tristeza foi ter que passar o fim-de-semana a encarar-lhe umas feições de quem nem consegue dirigir-me palavra, pela pequenez da pessoa que é. Se sou capaz de dizer que não lhe desejo mal nenhum? Não, não sou mesmo que isso me faça parecer um monstro.
Mas voltando aos amores, existem amigos que amo até me conhecer por gente, mesmo que para alguns eu pareça distante mas este é daqueles sentimentos que sei que levo para a cova, só podendo agradecer por me ajudarem a acreditar na força desta palavra.
Bom, o amor homem/mulher...se calhar passo e volto a este capítulo quando merecer ser feliz nele... Nele, apenas uma única certeza; não digo para parecer bem: Gosto, gosto e não preciso de o dizer para o demonstrar... Neste campo reservo-me à única certeza de o princípio da combustão é válido... A chama só se mantém acesa enquanto alimentada pelo oxigénio. A minha chama está acesa mas pode apagar se isso for mais fácil... :/
Por hoje, percebi que também tenho q me amar um pouco mais, respeitar-me além do que faço e lembrar-me que "Um dia....".
Gostava, com todas as forças de apagar as duas últimas semanas desgastantes, tristes e delicadas da minha vida mas não o podendo fazer e não sabendo sequer quando soprarão os ventos noutra feição resta-me agarrar a algum amor-próprio e, como hoje, mimar-me um pouco e hoje permiti-me mesmo um miminho material que ao mesmo tempo que tenta encontrar alguma réstia de auto-estima é também benéfico para a saúde.
Quanto aos ódios de estimação, não os tenho em particular, apenas em relação a mim quando as minhas acções não são coerentes com aquilo que a razão dita, até porque às vezes está tudo à frente dos nossos olhos e não queremos ver...E quantas vezes não sou mais míope com o coração do que os olhos.................
Até já.....